Para alavancar essa iniciativa, a primeira reunião contou com representantes da Frente Parlamentar das Mulheres e da Secretaria das Mulheres na Câmara dos Deputados; da Secretaria Nacional da Juventude; e representantes dos Ministérios da Ciência e Tecnologia; da Educação; e da Saúde.
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o projeto terá apoio, principalmente, porque se trata de medidas de prevenção e não de tratamento.
Os públicos-alvo são jovens mulheres que estão em situação de risco, abandonadas ou sofrendo algum tipo de violência. O Rio de Janeiro deve ser pioneiro no enfrentamento da violência contra as mulheres sob esta nova ótica.
Silvio Fernandes, do Instituto Carlos Chagas, explicou que o objetivo é reunir em um único local a assistência médica especializada a mulheres em situação de rua, usuárias de drogas, aliado a ações de capacitação, educação e empoderamento delas.
“Não queremos apenas oferecer atendimento médico e irem embora. Queremos que essas jovens recebam o atendimento médico específico, mas também voltem a estudar, recebam capacitação profissional, atendimento psicológico para que saiam da condição em que se encontram”, disse Fernandes.
No Rio de Janeiro, Fátima Pelaes, conheceu o local da futura instalação na Lapa e recebeu detalhes do funcionamento:
“O que assistimos é um trabalho de resgate de uma população que está invisível nas políticas públicas. São milhares de meninas expostas a todo o tipo de violência, sexual, social, moral, que precisa de um olhar diferenciado. A Secretaria de Políticas para Mulheres concentra esforços para concretizar esse projeto, que começará no Rio de Janeiro, e chegará a outras regiões”, ressalta Fátima Pelaes.”